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Senado aprova projeto de Lucas Barreto que estabelece compensação aos consumidores de energia no Amapá

Olimpio Guarany, da redação com agência Senado

Plenário do Senado aprovou hoje, 19, por unanimidade, projeto de lei de autoria do senador Lucas Barreto (PSD-AP) que prevê a indenização dos consumidores de energia elétrica do Amapá pelo apagão que acomete o estado desde o início do mês. A indenização seria feita por meio de créditos sobre a conta de luz. O projeto segue agora para a Câmara dos Deputados.

Pela proposta de Lucas será feita uma compensação para consumidores residenciais, industriais, comerciais e rurais que tiveram o suprimento de energia interrompido a partir do dia 3 de novembro. O projeto determina que o crédito terá o mesmo valor cobrado na fatura mensal e durará até o restabelecimento total do serviço — inclusive com a instalação de equipamentos sobressalentes para assegurar a estabilidade do sistema.

O projeto define também que, após a compensação, a empresa distribuidora poderá ter ressarcimento do valor junto à geradora. E que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) terá 30 dias, a partir da vigência da lei, para regulamentar e disciplinar o mecanismo de ressarcimento ou de compensação entre os agentes envolvidos e a respectiva fonte de recursos, de forma que a indenização para os consumidores ocorra de forma imediata e os custos integrais sejam divididos entre os causadores dos danos.

Socorro

Lucas Barreto agradeceu aos colegas pela aprovação unânime do projeto e disse que o Senado deu um recado de “respeito ao povo do Amapá”. Ele destacou que o seu projeto não pretende substituir outras indenizações a que os amapaenses tenham direito.

— A ideia aqui não é esgotar as discussões nem retirar das pessoas prejudicadas o direito de buscar a indenização por danos morais ou materiais. Essa fixação deve ser feita em ação própria e com critério que leve em conta situações pessoais e peculiares. O dano é diferente de pessoa para pessoa, e as circunstâncias também. Isso precisa ser mensurado, disse Lucas.

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1 COMENTÁRIO

  1. As concessões de energia elétrica precisam vencer esse dilema:
    Se o governo fixa limite baixo para as tarifas e impõe condições, os grandes investidores se desinteressam. E eles representam os que têm mais aptidão para entregar os serviços. A conseqüência será “entrar qualquer um”, que aceitará todas as condições do governo mas que, realmente, não garantirá bom desempenho.
    O outro lado do dilema será o governo elevar a tarifa e reduzir as exigências, com que atrairá os bons investidores mas irá sofrer pesada oposição no congresso e na sociedade. E com grande risco futuro de inadimplência em massa.
    Uma saída seria o governo investir ele mesmo, como fez no passado. Mas essa possibilidade não está mais no horizonte.

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